1° de julho de 2025. Um dia a ser marcado na história da indústria automobilística brasileira. Foi o dia que um carro elétrico saiu de uma linha de montagem, justamente no momento que o governo anunciava aumento na alíquota do imposto de importação de eletrificados. E ao BYD Dolphin Mini coube tal marco, no início das unidades pré-serie na fábrica da chinesa em Camaçari (BA), junto com o híbrido plug-in Song Pro, e em algumas semanas, o King.
Ainda que a montagem seja realizada em regime SKD, ou seja, em kits semi desmontados e já pintados, as primeiras semanas da planta brasileira da BYD serão de testes, tendo sua produção oficialmente iniciada em agosto, segundo informes.
De acordo com a marca, a meta para este ano é de 50 mil unidades, subindo para 150 mil em 2026, e de até 600 mil carros em até cinco anos, quando todos os processos de fabricação, incluindo estampagem, soldagem, pintura e aumento do índice de peças nacionais, passariam a ser locais. A vizinha Continental fornecerá os pneus dos três modelos.
O polo industrial da BYD em Camaçari é fruto de um aporte de R$ 5,5 bilhões, anunciado em outubro de 2023, ocupando uma área de 4,6 milhões de m². Neste montante de investimentos, estão contemplados a produção das baterias Blade e o desenvolvimento do motor 1.5 flex para Song Pro e King. Até o final do ano, estão previstos um total de 4 mil postos de trabalho nas diversas frentes, prioritariamente vindo da região, excluindo os terceirizados.
